terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Principal Objetivo das visitas
ARQUIDIOCESE DE MACEIÓ – AL
Visitas às famílias nas Santas Missões Populares
1) Objetivo das visitas:
- perscrutar os sinais do Espírito presentes na realidade a ser visitada;
- criar condições para que as pessoas se manifestem, revelando suas vidas e, assim, promover os valores que estão nas pessoas;
- valorizar a cultura dos diferentes grupos detectados nas visitas;
- viver, na doação de si mesmo e na gratuidade evangélica, o autêntico espírito missionário;
- conhecer a realidade das famílias e instituições;
- ouvir as necessidades e esperanças das pessoas;
- levar o Evangelho, com destaque ao serviço e à prática da misericórdia;
- colocar a serviço das pessoas o que a comunidade tem para oferecer;
- criar laços de amizade, canal de futuros engajamentos evangelizadores;
- criar clima de união entre os moradores de uma rua, prédio, quadra, vila;
- lançar as sementes de futuros grupos de reflexão, círculos bíblicos;
- descobrir novas lideranças, despertar vocações.
2) Postura dos visitadores:
- na medida do possível, entrar em todas as casas onde houver acolhimento;
- observar bem o ambiente para saber como agir;
- em caso de situações mais difíceis (doença, fome, conflitos ...), fazer o que estiver ao alcance e tentar envolver também os vizinhos, criando assim uma corrente de solidariedade;
- se encontrar casas fechadas, voltar depois ou deixar o recado com os vizinhos;
- entrar nos bares, lojas, escritórios, bancos... se houver condições, dando uma mensagem ou, pelo menos, abrir o convite para os encontros, orações, celebrações;
- entrar nas casas de pessoas de outras igrejas ou grupos religiosos, se houver condições favoráveis e acolhimento, procurando sempre evitar conflitos desnecessários;
- nunca perder de vista que os missionários são mensageiros da paz, da justiça e testemunhas do amor de Jesus;
- criar atitudes de diálogo, de entrosamento, de solidariedade;
- onde for possível, ler um trecho da Bíblia, entoar um canto, fazer uma oração, dar uma bênção...
- se a comunidade julgar conveniente, os visitadores poderão ter alguma identificação: camiseta, cruz, terço, Bíblia. Não se esquecer, porém, que o que mais identifica um visitador cristão é a sua atitude.
3) Quem deve fazer as visitas missionárias?
- todas as pessoas (velhos, adultos, jovens e crianças) motivadas e preparadas para este ministério das visitas missionárias, mesmo que já atuem em outras pastorais ou movimentos e queiram ampliar sua ação;
- os agentes de pastoral, inclusive os padres, religiosos e religiosas que se preparam para esse ministério.
4) Algumas qualidades essenciais dos visitadores, que poderão ser trabalhadas durante os encontros de preparação
- conhecer os trabalhos e os recursos da diocese, paróquia e comunidade que poderão ser apresentados aos visitados;
- conhecer os fundamentos bíblicos das visitas;
- ser discreto e ter capacidade para manter a mais completa discrição sobre o que ficar sabendo nas visitas;
- ter o mínimo de perspicácia para perceber quando está ajudando e quando está se tornando inoportuno;
- saber respeitar as diferenças;
- saber escutar com paciência as críticas e esclarecer os possíveis mal-entendidos;
- ouvir mais que falar;
- ser simples e claro;
- adaptar-se aos horários das pessoas.
5) O quê e a quem devemos visitar?
- a todas as famílias e instituições como escolas, fábricas, sociedades de amigos do bairro, igrejas de outras confissões, hospitais, centros comerciais, mercados...
- de modo preferencial, a todos os que passam por momentos difíceis como os doentes, os desempregados, os enlutados, os que vivem solitários, os portadores de HIV, as pessoas que estão na prostituição, os marginalizados, os presos, os sofredores de rua...
- as famílias que estão vivendo momentos importantes como espera e o nascimento de um bebê ou celebram bodas, noivados, casa nova...
6) Lembrança da visita.
A comunidade poderá preparar um folder, cartão, cartazete, um sinal sensível, contendo:
- o endereço da comunidade e os horários de celebrações e outras funções comunitárias;
- uma relação de programas católicos nas rádios e TVs;
- uma relação de revistas e jornais católicos;
- oração pelas famílias;
- se a família manifestar-se favorável, os visitadores poderão benzer a casa e as pessoas, deixando uma lembrança.
7) Pós-visita
Os visitadores poderão preeencher uma ficha resumo (nunca durante a visita) com atenção aos seguintes pontos:
- nome e endereço das pessoas que se dispõem a novos contatos e colaborar diretamente;
- necessidades manifestas pelas pessoas visitadas;
- expectativas das pessoas visitadas em relação ao bairro, à comunidade e à religião;
- partilhar em grupo ou comunidade as experiências das visitas, sem nunca entrar em detalhes sobre a vida dos visitados, dando atenção aos seguintes pontos:
- dados positivos percebidos;
- o que deu certo e o que não foi tão bom;
- o que se pode fazer para melhorar.
(cf. Pe. Luís Mosconi, “Santas Missões Populares” e Região Episcopal Lapa, da Arquidiocese de São Paulo, “Visitas Missionárias”).
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Visitação e bênção às casas - uma experiência missionária
Jesus Cristo enviou seus discípulos missionários a visitarem as casas. Ao entrarem na casa, façam a saudação. Se a casa for digna, desça sobre ela a paz de vocês, se a ela não for digna, que a paz volte para vocês (Mt 10,12-13). É interessante observar que nesta recomendação de Jesus, a visita aparece associada ao dom da paz.
Um pequeno grupo missionário, iniciou em 2003, uma experiência de visitação e bênção de casas, que apresentamos como possível contribuição à Missão Continental que nos pede o Documento de Aparecida.
O grupo de missionários era formado pelo padre, zeladores de capelinhas, seminaristas e outros agentes de pastoral. Iam de duas a quatro pessoas às casas, sendo que as famílias eram consultadas anteriormente se gostariam de receber os missionários. Não só católicos, mas pessoas de outras crenças faziam questão de receber os missionários de Jesus. Ao chegarem, faziam uma saudação inicial e uma conversa informal. Após, o convite para a bênção e, por fim, a despedida.
Ao verem a equipe chegando, era comum pedirem “desculpa” porque a casa era pequena, pobre ou porque não estava bem limpa. Um momento forte, em que a realidade vinha à tona, era nas preces espontâneas. Aparecia a situação da doença e o pedido por saúde, pela família, pelos filhos, para se livrarem das drogas e terem um bom trabalho, às vezes, um pedido para bom estudo.
Pode-se dizer que eram muitos os sentimentos resultantes dessa experiência, dos quais citamos dois. Primeiro, o desejo de fuga. Não é fácil ir de casa em casa, no final da tarde, quando se sente um forte cansaço. Para fugir, criam-se justificativas... A primeira batalha é vencer o próprio comodismo. Outro sentimento é o da realização missionária e no caso do padre, da realização presbiteral. No final do dia, mesmo cansado, poder dizer, hoje vivi minha vocação, traz alegria.
Em relação aos resultados da obra missionária, podemos afirmar que há alguns que fogem desta análise. Foram muitas as pessoas, por exemplo, que disseram: “depois da bênção, as relações familiares melhoraram muito”, “meu filho conseguiu um emprego” e “eu fiquei melhor de saúde”. Talvez estas experiências foram semelhantes as que muitas pessoas fizeram quando Jesus passou pelo mundo fazendo o bem (Mc 7,37). O certo é que quase todas as pessoas ficavam muito gratas pela visita e expressavam isso de muitas maneiras, colaborando para criar na paróquia um clima de bem querer porque naquele lugar há uma Igreja-viva que leva a paz!
Durante a visitação descobrimos pessoas que poderiam participar na comunidade. Algumas lideranças do passado e outras novas, de fato, envolveram-se na Pastoral Litúrgica, Catequética e outras, bem como, nos serviços voluntários – tão necessários numa Igreja pobre e de periferia. Aumentou também a participação nas missas. Não só a visita e a bênção das casas fizeram aumentar a participação, mas a articulação com outras atividades realizadas pelas pastorais, especialmente a da Comunicação, a Catequese e a Liturgia. Crianças e adolescentes se envolveram cada vez mais nas missas e em atividades comunitárias. Esta unidade eclesial traz muita alegria à comunidade.
Visitar é levar a paz e romper os muros que separam e criam distância. Visitar é sair de si, ir ao encontro do outro, justamente quando estamos envoltos pela ideologia do individualismo. É ir desarmado quando a sociedade competitiva e violenta afirma que a pessoa desconhecida é perigosa. É criar relação, rompendo o isolamento. Visitar é fazer êxodo, buscar a terra com leite e mel. É caminhar pelo deserto, construindo a historia. É saber ouvir, dar o melhor de si, para que possamos crescer como humanidade.
A visita realiza-se na total gratuidade e, nisso está seu grande valor. Não se faz a missão primeiramente para “encher a Igreja”, nem para “concorrer com as outras Igrejas”, pois estaríamos novamente na lógica que “coisifica” as pessoas. Fizemos a missão na gratuidade de quem optou pelo Reino e sua justiça e, o restante, Deus dará em acréscimo (Mt 6,33).
Quando Maria visitou Isabel, João Batista, ainda no ventre, pulou de alegria ao receber a visita de Jesus por meio da missionária Maria. Os missionários da Paróquia São Judas Tadeu, na sua simplicidade e pequenez, levam Jesus. Ele é o próprio Deus visitando o seu povo, é o Bom Pastor indicando o caminho do amor e da paz! Ele é a Visita e a Bênção!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Paróquia Menino Jesus de Praga – Jardim das Acácias
Semana Missionária de 13 a 20/09/2009
Abertura: 13/09/2009 com Missa Festiva as 08hs
Encontro na Praça Jardim Alagoano as 07hs com todas as comunidades, saindo em direção a Igreja Matriz.
Todo ponto de apoio será na própria Paróquia (alimentação)
Encerramento: 20/09/2009 as 08hs com Missa Festiva.
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